Gerar inovação para o Brasil, melhorar a fluência em outra língua e acima de tudo ter uma experiência acadêmica em universidades de fora são os grandes atrativos do programa federal Ciência sem Fronteiras. Com mais de um ano de existência, o programa já enviou 51,5 mil brasileiros para 43 países brasileiros nas áreas das ciências exatas e tecnológicas. Outros 32,5 mil estudantes embarcarão nos próximos meses.
A Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB) encaminhou os alunos de Engenharia Civil e Engenharia de Produção: Francisco Douglas – para os Estados Unidos, Fábio Freitas – para a China, Anaximandro Sousa – para o Japão e Vinicius Gallotti – para a Irlanda. Nos meses de agosto e setembro, mais quatro alunos irão para a Espanha e Estados Unidos.
De acordo com a coordenadora adjunta dos cursos de Engenharia, Débora Cristina Coutinho, os alunos sempre são informados sobre as chamadas e editais do programa, e são orientados sobre os procedimentos de candidatura. “O papel da instituição também é verificar se os estudantes estão aptos a participar do programa, além de manter o vínculo do aluno com a UNDB, o que é condição essencial para a permanência no programa”, afirma Débora.
foto[2] Ao retornar, os alunos trazem novos ares e referências tecnológicas das universidades estrangeiras. É o caso do estudante do 9º período de Engenharia, Vinicius Galloti, que passou 11 meses na Irlanda estudando no Trinity College Dublin. O futuro engenheiro, além das aulas, realizava um projeto com a Stanford, universidade americana, e uma empresa multinacional. Na avaliação de Vinicius a experiência foi enriquecedora, pois ele conheceu novas áreas e realizou atividades diferentes das que estava acostumado. “Pretendo utilizar o projeto realizado como tema do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e futuramente tentar focar meus estudos na área de design, que tive muito contato por lá e me interessei bastante”, conta.
As chamadas do Ciência sem Fronteiras podem ser acompanhadas no site da instituição cienciasemfronteiras.gov.br. As condições para candidatura são: ser brasileiro ou naturalizado, estar regularmente matriculado em instituição de ensino superior no Brasil em cursos relacionados às áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, ter sido classificado com nota do Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM – com no mínimo 600 pontos considerando os testes aplicados a partir de 2009, possuir bom desempenho acadêmico, e ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para o curso de graduação. Os benefícios são: mensalidade de bolsa, auxílio-instalação, auxílio material didático, passagens aéreas e seguro saúde.